CLAÚDIA TAVARES,UMA BRASILEIRA QUE RESIDE EM PARÍS LANÇA SEU ''PRIMEIRO LIVRO'' NO BRASIL...IMPERDÍVEL ! UMA VERDADEIRA MULHER DE GARRA E CORAGEM ...

Oi, Edson, ficarei feliz de ve-lo na livraria cultura, em sao paulo, onde estarei autografando meu primeiro livro, " a rejeitada, editora cia dos livros, um beijo pra todos de Paris, capital Luz...apagada!!!

ass,Claúdia Tavares
PARÍS/FRANÇA

Cláudia Tavares que enfrentou o “inferno, o purgatório e o paraíso de Dante” em pleno mundo contemporâneo, lança seu primeiro livro no Brasil seu país de origem.

Um drama real, de dor e luta, mas com uma gana de amor a vida, tão forte, que a fez sobreviver a tudo e a todos. Saiu de sua pequena terra natal para encarar a cidade de São Paulo, quando tinha apenas 13 anos e de lá seguiu para Europa. Foi uma criança vítima de estupro e de prostituição e quando tudo parecia ser mais leve, em sua vida em Paris, matou para sobreviver e

viveu sete anos num presídio masculino.

Alagoana de nascimento, Cláudia Tavares é uma mulher do mundo, não importa onde viva e as dificuldades que enfrenta, ela é uma camaleoa. Com dupla cidadania francesa e brasileira, nasceu diferente na pequena Palmeira dos Índios, não tinha com quem conversar a respeito -- nem mesmo com sua mãe, sua maior paixão -- alguém que lhe dissesse como enfrentar a rejeição por meio da mais hipócrita sociedade, que na sua estupidez prefere à ignorância à sabedoria.

Casada e erradicada na França, onde vive desde 1979 e tem dois livros publicados o La Femme Inachevée (A mulher inacabada), Régine Deforges*, 1987 e Circonstances Atténuantes (Circunstâncias atenuantes), Le Manuscrit, 2002, Cláudia é hoje proprietária de restaurantes em Paris, o Corcovado, que divulga a culinária nordestina brasileira.

Em um novo desafio, lança no Brasil pela Editora Cia. dos Livros sua biografia. “A Rejeitada”. A obra descreve sobre como nasceu diferente, numa época que a medicina de ontem não era como a de hoje, as mentalidades eram submissas as únicas ignorâncias culturais. Cláudia teve que lutar muito para que sua identidade fosse reconhecia. Um começo de vida caótica, onde tudo se mistura: assassinatos, estupros e tentativas de suicídio. Ela deveria ter morrido mil vezes, mas a fé incalculável de amor a vida, finalmente tiveram razão triunfando o lado obscuro dos “homens”.

Eu acho que sou protegida e guiada por um ser supremo desde que nasci, pois toda vez que me achei numa situação desesperadora, angustiante, quando já pensava que não tinha mais saída, uma coisa extraordinária aconteceu, e ainda acontece, me tirando das piores encrencas, como que por encantamento – puf! Acabou! Tudo está bem de novo.

Também sei que, com muito amor e coragem, nossos sonhos, aqueles que tivemos quando éramos crianças, podem se tornar realidade. Porque eu, Claudia, pequenina orfã do Nordeste do Brasil, consegui realizá-los quase todos... só me faltava um, um só para que minha felicidade fosse completa: ver a “rejeitada” ser publicada no Brasil.

Cláudia Tavares

Em seu novo livro, Cláudia mantém o traço biográfico, de suas obras anteriores, e expõe como nunca as entranhas de sua própria vida. A autora aborda temas como religião, pedofilia, política e família. “Este livro é meu maior desafio.” nos revela.

* Régine Deforges, que editou o primeiro livro de Cláudia, é uma das maiores representantes da literatura erótica francesa. Foi a primeira mulher a comandar uma editora na França e, durante anos, foi censurada por publicar uma literatura “ofensiva”. A pressão de grupos conservadores levou Deforges a fechar a empresa. A autora consagrou-se com a publicação da série de sete volumes iniciada com o livro A bicicleta azul, em 1981. Nasceu em 1935 e vive em Paris.

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