20 de out. de 2015

Mulheres com deficiência realizam mamografia no Hospital Municipal do Campo Limpo

Dezenas de mulheres com deficiência e cuidadoras realizaram no sábado, dia 17, o exame de mamografia para detecção do câncer de mama no Hospital Municipal do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, sendo que para boa parte delas, foi a primeira vez neste procedimento tão fundamental para o combate à doença. Foram 44 mulheres beneficiadas neste primeiro dia da ação Outubro Rosa para Mulheres com Deficiência – Reconstruindo a Vida, uma parceria entre as Secretarias Municipais da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida; e de Saúde, com a Sociedade Brasileira de Mastologia – SBM e o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência – CMPD/SP. Maria da Lapa Cavalcanti, 57 anos, foi a primeira a realizar o exame. Ela cuida de sua irmã, Maria da Conceição que possui deficiência intelectual e que também foi até o Hospital do Campo Limpo fazer a mamografia. “Foi o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência que entrou em contato comigo para realizar a mamografia. E, embora eu já realize anualmente o exame, foi uma ótima oportunidade para ajudar a cuidar da saúde da minha irmã” contou Maria da Lapa. O objetivo do projeto foi criar facilidade para as mulheres com deficiência e cuidadoras a equipamento acessível de mamografia e também no encaminhamento, quando necessário, para a rede de saúde e posterior tratamento. As inscrições foram feitas durante a abertura do Outubro Rosa no dia 3 de outubro no Shopping Frei Caneca. O CMPD também fez o cadastramento prévio de interessadas. O transporte de ida e volta ao Hospital Campo Limpo foi realizado pelo Serviço Atende, também da Prefeitura de São Paulo. Eliane Sousa, 45 anos, esteve presente para fazer o exame e sabe, por experiência própria, a necessidade da mamografia. Há quatro anos ela teve um nódulo muito agressivo no seio direito. “Era um carcinoma invasivo de grau dois, que quando fiz a cirurgia já tinha quase cinco cm. A cirurgia durou seis horas e quando eu voltei para o quarto já estava sem o seio”, relata Eliane. Após a mastectomia, ela continua com o tratamento utilizando uma substância que se chama tamoxifeno, um quimioterápico oral e também rotineiramente faz a mamografia para saber se continua tudo bem com a sua saúde. “Essa doença quando ela vem não escolhe cor nem classe social. Assim, toda a mulher precisa realizar periodicamente o exame para que tenha a possibilidade de se tratar” completa Eliane. LEIA MATÉRIA COMPLETA : http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/pessoa_com_deficiencia/noticias/?p=205455

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