20 de mai. de 2015

Dan Stulbach relembra carreira e fala sobre política e redes sociais: ''A troca de ideias anda muito difícil''

Não foi nada fácil para o jovem Dan Stulbach, filho de judeus poloneses, romper a barreira de uma família de estrangeiros e tornar-se ator no Brasil. Chegou a fazer vestibular para medicina, administração de empresas e a cursar engenharia, tudo para satisfazer a família que veio de longe: o pai, da Cracóvia e a mãe de Varsóvia. Em tempos de guerra, o pai, menino ainda, à beira da inanição, ficou escondido num sótão cheio de carvão antes de ser entregue a uma nova família e acabar no Brasil. A mãe, de família rica, seguiu o mesmo caminho rumo à América do Sul. Os dois, um dia, acabaram se encontrando na faculdade, no Mackenzie, em São Paulo. Dan e a irmã foram criados num ambiente de estrangeiros, onde se falava o polonês em casa. Os pais conseguiram seu espaço e queriam ver o filho mais velho formado, com emprego fixo, salário no final do mês. Dan foi forte o suficiente para seguir seu próprio caminho, subir no palco e mostrar que sua paixão era o teatro. Quando entrou na Rede Globo, numa oficina de atores, queriam que seu nome fosse Dan Filip, mais fácil de pronunciar. Mas ele insistiu e lembrou-se do avô, o velho Stulbach, que sempre achou que a vitória do neto seria a consagração de uma família que considerava também vitoriosa. Dan bateu pé, e se tornou Dan Stulbach. Aos 45 anos, casado e pai de dois filhos, nunca sonhou com carteira assinada. Do teatro pulou para a sala de aula (foi professor de publicidade na Escola Superior de Propaganda e Marketing, a ESPM), e daí para a tela do cinema, o rádio, a televisão, onde atualmente comanda a bancada do CQC, o Custe o que custar, da Band. http://revistatrip.uol.com.br/revista/243/paginas-negras/dan-stulbach-relembra-carreira-e-fala-sobre-politica-e-redes-sociais-a-troca-de-ideias-anda-muito-dificil.html

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