Ilva Niño Mendonça nasceu em Floresta, no estado de pernambuco em 15 de novembro de 1937) é uma atriz brasileira
Biografia
Entre suas várias telenovelas, é lembrada até hoje pela empregada Mina em Roque Santeiro, quando a divertida Viúva Porcina (Regina Duarte) imortalizou o bordão "Miiiiiiiiiiinaaaaaa" sempre que precisava da empregada. Além de dar aula de teatro na EPSJV-FIOCRUZ.
Trabalhos na televisão 2011 - Cordel Encantado - Dona Cândida
2009 - Cama de Gato - Ernestina
2009 - Toma Lá, Dá Cá - Dona Damiana
2008 - A Favorita - Angelina
2008 - Faça Sua História - Passageira
2008 - Duas Caras - Risoleta
2007 - Sete Pecados - Marli
2007 - Pé na Jaca! - Santa Mangabeira
2006 - Um Menino Muito Maluquinho - Irene
2005 - Alma Gêmea - Almerinda
2004 - Senhora do Destino - Dona Biu (Severina Pimentel)
2001 - Porto dos Milagres - Valderice
1999 - Terra Nostra - Irmã Teresa
1999 - Suave Veneno - Zezé
1997 - Por Amor - Dalva
1996 - O Rei do Gado - Joana
1995 - História de Amor - Chica
1994 - Confissões de Adolescente - Dona Sebastiana
1994 - Tropicaliente - Neide
1993 - Contos de Verão - Neusa
1992 - Pedra Sobre Pedra - Naninha
1989 - O Sexo dos Anjos - Anésia
1988 - Bebê a Bordo - Mainha
1987 - O Outro - Belmira
1985 - Roque Santeiro - Mina
1984 - Partido Alto - Iara
1982 - Quem Ama Não Mata - Helena
1982 - Lampião e Maria Bonita - Odete
1980 - Água Viva - Antônia
1979 - Feijão Maravilha - Filomena
1977 - Sem Lenço, Sem Documento - Cotinha
1975 - Pecado Capital - Alzira
1975 - Gabriela - Filomena
1974 - Corrida do Ouro - Jandira
1971 - Bandeira 2 - Santa
No cinema1986 - Com Licença, Eu Vou à Luta - Mãe de Otávio
1986 - Ópera do Malandro - Dóris
1976 - Crueldade Mortal - Josefina
1971 - André, a Cara e a Coragem - participação especial
Nas mais de 30 novelas que tem no currículo, Ilva Niño perdeu a conta de quantas empregadas domésticas interpretou. Uma delas entrou para a história da TV: a Mina, sempre chamada aos gritos pela Viúva Porcina em Roque Santeiro (1985).
Pernambucana e discípula de Ariano Suassuna e Paulo Freire, Ilva foi para o Rio logo após o Golpe de 64, no clima pesado da prisão do governador Miguel Arraes. Já nos anos 70, foi levada para a TV por ninguém menos que Dias Gomes. A atriz chegou a decidir que não voltaria a interpretar uma empregada. Mas não resistiu à Ernestina de Cama de Gato, que fez um charmoso par romântico com Péricles, papel de Tony Tornado. "Ela tem uma história só dela", resume a atriz, dando a dica de que ninguém merece o papel da empregada que entra muda e sai calada de cena.
Qual foi a primeira empregada doméstica da sua carreira?
Acho que foi em Sem Lenço, Sem Documento (1977). Era a Cotinha da Vieira Souto. Ela mesma se chamava assim, uma personagem muito boa, que me deu uma projeção muito maior que a Mina. Mas a novela em si, apesar da música do Caetano, não fez tanto sucesso quanto Roque Santeiro.
A Mina, então, foi sua melhor personagem?
É que a novela era realmente fantástica. Na época, fui à Itália e gritavam meu nome daquele jeito "Miiiiinaaaa!". E a parceria com a Regina Duarte (Porcina) foi maravilhosa, porque ao lado de uma atriz como ela, você não tem como cair, só fica em alta na cena. Mas a gente tem carinho mesmo pela personagem atual.
E o que a Ernestina tem de mais especial?
Eu já tinha dito que não iria mais fazer papel de empregada, mas ela é uma personagem maravilhosa. Tem mesmo uma história, sabe? Tem um marido que a ama de verdade, um filho de criação que a quer muito bem.
Pelo fato de você ter interpretado tantas mulheres do povo, a resposta nas ruas é imediata?
Sim, muito. Quando faço empregada, as pessoas dizem "Ah, eu queria ter uma empregada como você!".
Por que empregadas fazem tanto sucesso nas novelas?
Não é de hoje que isso acontece. Nas comédias de Molière, por exemplo, os empregados são os mais coloridos. Mas a empregada tem de ser gente dentro da história para fazer sucesso. Ela tem de ter vida própria, e tem de transmitir essa vida, essa quentura de gostar de viver.
Fonte: O Estado de São Paulo
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