12 de abr. de 2011

Motorista em Maringá é acusado de discriminar criança cadeirante

DESRESPEITO E COVARDIA!
Uma servidora pública municipal registrou queixa na Polícia Civil e pretende entrar com uma ação na Justiça, com pedido de indenização, contra a Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) e um de seus funcionários. A mulher acusa o motorista de um ônibus de ofender ela e o neto de 5 anos, que é cadeirante.


Marta Faustino de Souza, 50 anos, que é auxiliar de serviços gerais do Hospital Municipal de Maringá, relatou à Polícia Civil que no último sábado, ela esperava o ônibus da linha 177 na Avenida Brasil, no Maringá Velho, para voltar para casa com seus dois netos, um de 6 e outro de 5 anos.

“Enquanto o mais velho entrou no veículo para me ajudar a colocar o mais novo no ônibus e pedir ao motorista para descer o elevador para cadeirantes, ele fechou a porta e levou o menino”, disse.

Segundo a servidora, depois de gritos e protestos dos passageiros do ônibus, “o motorista deu marcha à ré, fez um gesto ofensivo e abriu a porta para o meu neto descer”. “O que eu passei no sábado foi um verdadeiro terror”, diz.

Era pouco mais de meio-dia e muitas pessoas passavam pela avenida no momento. De acordo com Marta, funcionários de uma loja em frente ao ponto testemunharam o ocorrido e se ofereceram como testemunhas.

Na segunda-feira, ela foi até a delegacia registrar um boletim de ocorrência e procurou uma advogada para iniciar uma ação por danos morais contra a empresa. O investigador da Polícia Civil que atendeu o caso, Ivan Daudino, explica que a polícia dará início a um inquérito contra o motorista.

De acordo com o investigador, a discriminação por parte do motorista, que não desceu o elevador para a criança cadeirante e teve comportamento agressivo, encaixa-se no artigo 12 da lei 7.716 de 1989, sobre impedir o acesso ou uso de transporte público, e pode levar à reclusão de 1 a 3 anos.

“A polícia vai ouvir as partes e as testemunhas e agir com rigor; se confirmado o relato é considerado um crime grave”, afirma Daudino.

Luiz Carlos Alves Pinto, chefe de tráfego da TCCC, conversou com o motorista. “Ao manobrar o veículo, ele interpretou um gesto da senhora como um sinal de que poderia ir, então fechou a porta e saiu”, explica.

Ao saber da acusação de Marta, por meio da empresa, o motorista pediu desculpas. “De qualquer forma,” explica o chefe de tráfego, “o incidente vai ficar registrado na ficha disciplinar do funcionário.”

fonte : www.deficienteciente.com.br

3 comentários:

  1. SOLICITO ATENÇÃO DA NOBRE DEPUTADA MARA GABRILLI PARA CONHECIMENTO DOS FATOS E NOTIFICAÇÃO DA EMPRESA MENCIONADA !

    ATT; EDSON XAVIER
    JORNALISTA ( CONTEÚDO ACESSIBILIDADES)

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  2. a matéria a seguir que chegou as nossas mãos aqui em sp...é no minimo necessidade de providencias urgentes de vsa ao '' sujeito motorista '' que precisa ser ''severamente punido ''

    falta de acessibilidade é discriminação...
    discriminação é crime !

    obs: estamos encaminhando matéria a deputada federal mara gabrilli para acompanhamento e notificação de vsa empresa se necessário !

    edson xavier
    jornalista (especializado conteúdo acessibilidades)

    www.ligeirinhodoradio.com


    ref : cópia de email do radialista edson xavier enviado a direção da empresa tccc de maringá paraná solicitando informações das quais providencias a tal empresa tomará contra o '' sujeito '' travestido de ''motorista '' ?

    fonte : matéria ( vera garcia ,blog (deficiente ciente)

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  3. Amigo Edson,

    Que ótimo que encaminhou esse caso a deputada Mara Gabrilli!

    Beijos e uma ótima semana!

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contato : (11) 95197.2464
email : edsonxavier.radio@globo.com