Rede social vira ferramenta para cinéfiloPesquisa da TNS para o Google mostra a internet como importante fonte de informação sobre filmes
As redes sociais são os meios mais usados pelas pessoas para procurar informações sobre filmes antes de irem ao cinema. Esta foi uma das conclusões a que a pesquisa, realizada pela TNS Research International a pedido do Google, chegou. O levantamento começou em novembro do ano passado nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Foram entrevistadas pessoas das classes A, B e C, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 64 anos, nos cinemas da rede Cinemark. “Sempre procuramos entender o comportamento das pessoas em relação à internet. E queríamos saber o relacionamento com o entretenimento. E não havia nenhum estudo ou pesquisa sobre a relação cinema e internet”, disse Jorge Dib, diretor de negócios de mídia, turismo e entretenimento do Google. O estudo, revelado somente agora, mostra que 59% dos entrevistados leem nas redes sociais e nos blogs as opiniões de outras pessoas sobre o filme que querem assistir.
Na internet, 94% procuram informações sobre o gênero do filme; 75% sobre resenha; 71% pesquisam quem são os atores do filme que querem assistir; 53% buscam o diretor; 48% leem críticas de profissionais; e 64% assistem ao trailer no YouTube ou no site do próprio filme.
Para saber onde está sendo exibida determinada produção, 45% dos entrevistados disseram consultar revistas semanais; 37%, redes sociais; 35%, rádio e comunicadores instantâneos (como MSN ou Google Talk, por exemplo); 28%, revistas de cultura e anúncio na internet; 27% site de venda de ingresso; 21% verificam no próprio cinema; 20% em e-mail marketing; 16% em blogs; e 11% em podcasts especializados.
De acordo com Dib, o Google ficou surpreso ao receber o resultado do estudo que aponta YouTube e Orkut, no caso das redes sociais, como sites nos quais os usuários buscam informações sobre filmes. “Foi uma surpresa interessante. Assim, podemos prestar apoio no lançamento e, principalmente, dar suporte à formação de opinião do usuário sobre o filme”, declarou.
O executivo citou exemplos de ações desenvolvidas para lançamentos de filmes, como “Avatar”, da Fox. A empresa comprou espaço no Orkut e publicou um anúncio do filme nos perfis de usuários brasileiros que condiziam com o perfil que procuravam. Ao clicar sobre o banner do filme, o internauta assistia a um trecho da produção e depois podia viralizar para seus amigos do Orkut.
Para a divulgação de “Alice no País das Maravilhas”, da Disney, foi feito um anúncio em alguns perfis que, ao receber um clique, encaminhava o internauta para o site do filme.
Ingressos
Apesar das informações sobre os filmes serem adquiridas pela internet, a compra dos ingressos ainda é offline. Dos entrevistados, 72% responderam que deixam para comprar na bilheteria, na hora do filme, e 34% também compram na bilheteria, mas com antecedência. Apenas 22% efetuam a compra online dos ingressos e 4% no totem do cinema.
O motivo pela baixa procura de compra de ingressos pela internet é porque os entrevistados disseram não ver vantagem e que decidem na hora qual filme querem ver. “Mesmo quando a internet for acessível a 100% das pessoas, a venda de ingressos não será totalmente online, porque, para esse público, ir ao cinema envolve decidir a compra na hora, ter tempo para ficar na fila e conversar com os amigos. Tudo isso faz parte do programa”, justificou Dib.
fonte; jornal propmark
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